Páginas

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Letras espelhadas

Um mau leitor, no ensino médio, pode ser gerado ou forjado no ensino fundamental. Tomemos, por ilustração, alguns alunos, com dificuldades específicas de lectoescrita, já no final do primeiro ciclo do ensino fundamental, fazem a troca dos grafemas simétricos (a escrita espelhada) ou de fonemas que têm o mesmo modo ou ponto de articulação, como t/d, f/v, b/p principalmente.
Escrita espelhada
Esta primeira proposta estou retirando do livro de Rossana Ramos "200 dias de Leitura e Escrita na escola" da editora cortez:
" Nomes ao contrário
Esta atividade auxilia a percepção da sequencia de letras na escrita das palavras; a percepção, principalmente quando as crianças ainda estão na fase da escrita espelhada.
Procedimento:
escrevrer no quadro-de-giz, de trás para frente, os nomes de todos os alunos.
pedir-lhes que identifiquem esses nomes e os reescrevam no caderno da forma correta.

exemplo: anasor (para rosana), síul (para luís), adnama (para amanda)
Outras maneiras de realizar a atividade:
escrever no quadro de giz os nomes dos alunos com as letras misturadas. Por exemplo: orsnaa, lísu, madana.
escrever no quadro-de-giz os nomes dos alunos com as letras viradas ao contrário."
Boa aula!!!


Escrita espelhada
Valquiria Miguel Luchezi
Por que será que algumas crianças espelham letras e números quando estão se alfabetizando? Os pais tomam um susto quando isso acontece e ficam sem saber porque a criança escreve as letras de trás para frente. Mas esse é um distúrbio relativamente comum e a criança deve ter um acompanhamento para poder lidar com esse probleminha.

Etimologicamente a palavra "dislexia" foi traduzida do latim e do grego como "distúrbio de linguagem". Porém, esse termo foi adotado para denominar um distúrbio no aprendizado da leitura e escrita. Mas isso não significa que qualquer criança com dificuldades de leitura possa ser identificada como um indivíduo disléxico.
A criança com dislexia apresenta condições intelectuais normais, porém poderá ler com deficiência e transformar ou deformar as palavras. É comum o disléxico apresentar algum déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória.
As maiores dificuldades do disléxico são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, trás e sobretudo, direita e esquerda. Já na leitura, fazem confusão entre certas letras como p e q; d e b; u e n; p e b.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
* A criança depois que se apropria da escrita alfabética, enfrenta inúmeros problemas ortográficos e morfossintáticos, considerados normais para a fase em que se encontra. Porém, cabe ao professor/a fazer intervenções significativas para que ela se aproprie da escrita ortográfica.

Os principais problemas que emergem quando as crianças se apropriam da escrita alfabética são:
Leitura
�� Confusão de letras (trocas).
�� Soletração sem aglutinação.
�� Decodificação sem compreensão.
�� Leitura soletrada
Escrita
�� Transcrição fonética: tumati - kavalu = tomate - cavalo
�� Segmentação indevida: utumati = o tomate, com seguiu = conseguiu.
�� Juntura vocabular - uka valu = o cavalo, agente = a gente.
�� Troca do ão pelo am, i por u (e vice versa): paum = pão.
�� Ausência de nasalização: troca de m por n ou til (vice e versa): comseguiu - cõsegiu =
conseguiu.
�� Supressão ou acréscimo de letras.
�� Troca de letras / origem das palavras (etimologia): zino = sino, geito = jeito.
�� Escrita não segmentada: UKAVALUPIZONUTUMATI = o cavalo pisou no tomate.
�� Não registra silabas de estruturas complexas: os dígrafos, o padrão consoante-consoantevogal, a vogal dos encontros consonantais: vido - vidro.
�� Escrita sem significado (letras aleatórias).
�� Frases descontextualizadas.
�� Textos sem seqüência lógica.
�� Escrita espelhada: d por b, p por q.
�� Repetição de elementos de ligação.
�� Hipercorreção: coloo - colou, medeco - médico.

Intervenções para superação
�� Antes da produção de qualquer texto, deve-se fazer um momento preparatório e trabalhar sempre com os modelos.
�� Informar os tipos de texto que vai produzir ou reescrever.
�� Fazer a correção do texto:
Combinar com os/as alfabetizando/as todos os procedimentos e fazer "legenda" para correção do texto. Ou seja, para cada tipo de dificuldade criar uma legenda, como, por exemplo:
- V: ERRO DE ORTOGRAFIA.
- +: SEGMENTAÇÃO INDEVIDA.
- ▲: JUNTURA.
- ☼: PONTUAÇÃO.
- ☺: USO DE LETRAS MAIÚSCULA.
- ♥: TROCA DE LETRAS.
- □ : ENGOLIR LETRAS - SUPRESSÃO.
TRANSPOSIÇÃO DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
SITUAÇÕES DIDÁTICAS ENVOLVENDO OS NÍVEIS DE ESCRITA
DA ESCRITA PRÉ-SILÁBICA A ESCRITA ALFABÉTICA
LETRAS

Letras do alfabeto: Jogos de alfabeto de materiais e tamanhos diferentes. Letras móveis para o/a aluno/a montar espontaneamente palavras. Bingo e memória de letras. Atividades de escrita com letras.

Nomeação e identificação: Criar tiras com o alfabeto e figuras para serem materiais de consulta.

Análise das formas posições das letras: Atividades de escrita para o/a aluno/a analisar, por exemplo, quantas pontas têm o H, quantas retas e utiliza no traçado do A, M, E, , quantas curvas temas letras C, P, etc.

Valor sonoro - relação letra/som: jogos de memória com figura e letra inicial. Bingo de figuras. Alfabeto vivo.

PALAVRAS

Nome próprio: Crachá com nome e foto ou desenho (auto-retrato feito pelo/a alfabetizando/a).
Montar o nome com letras móveis. Bingo de nomes, de fotos e/ou auto-retrato. Dominó de nomes (letra inicial / nome). Painel de chamada com cartões de nomes.

Análise da lingüística da palavra: Letra inicial e final, número de letras, letras repetidas, vogal, consoante. Atividades de escrita com palavras.

Memorização de palavras significativas: Atividades de escrita. Listas de palavras.

Conservação da escrita de palavras:
Atividades de escrita: complete, forca, enigma, "stop", cruzadinha.Listas de palavras.

FRASES E TEXTOS

Sentido-direção da escrita: Produção coletiva de listas, receitas, bilhetes, recados, etc (sendo o/a professor/a o/a escriba). Ler para o/a alfabetizando/a (apontando sempre onde está lendo).

Vinculação do discurso oral com texto escrito: Leitura de história e reescrita espontânea individual ou produção coletiva. Escrita de história vivida pelos/as alunos/as.

Junção de letras na formação das sílabas: Listas de palavras. Atividades de escrita: complete, forca, enigma, "stop", cruzadinha.

ESCRITA PRE-SILÁBICA
* Iniciar pelos nomes dos/as alfabetizando/as escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
* Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
* Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
* Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em "galerias" ilustradas com retratos ou desenhos;
* Criar jogos com os nomes: "lá vai a barquinha", dominó, memória, boliche, bingo;
* Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
* Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos/as alfabetizandos/as: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).
* Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras, registrando-as * Copiar palavras inteiras;
* Contar número de letra ou palavra de uma frase;
* Pintar intervalos entre as palavras;
* Completar letras que faltam de uma palavra;
* Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
* Circular ou marcar letra inicial ou final;
* Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra chave.
* Produção de textos, ditados, listas.


ESCRITA SILÁBICA
* Fazer listas e ditados variados (de alfabetizandos/as ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto).
* Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da
escrita.
* Ditado de palavras do texto.
* Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
* Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
* Escrever palavras dado a letra inicial;
* Ligar desenho a primeira letra da palavra;
* Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
* Organizar supermercados e feiras; fazer "dicionário" ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
* Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
* Produção de textos, ditados, listas.

ESCRITA SILÁBICAALFABÉTICA
* Ordenar frases do texto;
* Completar frases, palavras, sílabas e letras das palavras do texto;
* Dividir palavras em sílabas;
* Formar palavras a partir de sílabas;
* Ligar palavras ao número de sílabas;
* Produção de textos, ditados, listas.

ESCRITA ALFABÉTICA
* Investir em conversas e debates diários.
* Possibilitar o uso de estratégias de leitura, além da decodificação.
* Considerar o "erro" como construtivo e parte do processo de aprendizagem.
* Produção coletiva de diversos tipos de textos.
* Análise lingüística das palavras.
* Reescrita de texto (individual / coletiva).
* Revisão de texto.
* Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, lacunado, caça-palavra.

OBSERVAÇÃO
É de fundamental importância que o/a professor:

�� Iniciar o processo de alfabetização com textos que os/as alfabetizando/as conheçam de memória, para ajudar na conservação da escrita e na relação entre o escrito e o falado Ele/a deverá sugerir que as crianças acompanhem a leitura com o dedo, apontando palavra por palavra.

�� Trabalhar com modelos estáveis de escrita, como, por exemplo, lista de palavras do texto, para que se possa conservar a escrita.

�� Fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos/as alfabetizandos/as com a escrita convencional, ou seja, entre o padrão oral e o padrão escrito.

�� Propiciar atos de leitura e escrita para as crianças para que elas aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.

�� Trabalhar em pequenas equipes, agrupando os/as alfabetizandos/as conforme os níveis próximos de escrita. Isto garante que crianças com diferentes níveis possam confrontar suas hipóteses, gerando conflitos cognitivos e avanços conceituais.

�� Propor atividades, por meio de situações problemas, que as crianças possam resolver e colocar em jogo o que sabem, para aprender o que ainda não sabem. Isto garantirá o trabalho com a auto-estima e o autoconceito dos/as alfabetizandos/as, que são imprescindíveis para o processo de aprendizagem. Porém, evitar que crianças com o mesmo nível de escrita sejam agrupadas entre si, já que a intenção do agrupamento heterogêneo é interação e a troca de conhecimentos entre os/as alfabetizandos/as com diferentes hipóteses de escrita.

�� Na sala de aula deve conter: cartazes com o alfabeto escrito em letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e bastão; só com as vogais, só com as consoantes; com os números; com o nome da escola e do/a professor/a; Listas com os nomes dos/as alfabetizandos/as, dos/as aniversariantes, palavras, frases e textos (que circulam socialmente) trabalhados. Em outras palavras, fazer da sala de aula um ambiente rico em atos de leitura e escrita, que é propício para a alfabetizar letrando, isto é, ensinar ler e escrever por meio das práticas sociais de leitura e escrita.


 
LETRAS ESPELHADAS: O QUE FAZER?

Espelhar letras e números é comum no início da alfabetização, mas este ano tenho um grande número de crianças da turminha do meu 2º ano “virando” tudo! Com a ajuda da minha querida colega, professora da Sala de Recursos e especialista em Ensino Especial, a Lisi, comecei a pesquisar o assunto para poder ajudar os alunos a superar suas dificuldades.

Por ser ainda o 2º ano de alfabetização, algumas trocas fazem parte, já que as crianças estão sistematizando suas hipóteses de escrita, porém alguns alunos espelham palavras e frases inteiras. Pesquisando sobre o assunto, descobri que esta pode ser uma característica de DISGRAFIA. Mas isso não significa que as crianças que espelham letras e números sejam disgráficos! Os especialistas não consideram o ‘espelhamento’ um problema de aprendizagem, dependendo da idade da criança.

Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita em espelho.

Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são: déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória. As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda. Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.

A coordenadora pedagógica Bettina Aroucha, explica que o motivo mais comum para as crianças em fase de alfabetização escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções espaciais. A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.

Betina também afirma que outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada “fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras se escreve uma palavra.

Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em função da maturidade do sujeito. Mesmo sabendo que o ambiente poderá influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o crescimento do individuo.

Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio. Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas.

A idéia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.

Agora que descobri as principais características desta dificuldade que meus alunos estão passando, vou atrás de atividades para integrar ao meu planejamento diário. Depois, os casos mais graves serão encaminhados à Sala de Recursos, para que a professora especialista possa fazer uma avaliação adequada e os encaminhamentos necessários.

::ALGUMAS ATIVIDADES::

>> NOME AO CONTRÁRIO:
Escrever os nomes (ou palavras já conhecidas) de trás para frente, para descobrir qual é e reescrever no caderno da forma correta. EX:

SÍUL = LUIS              AIB = BIA                 NANER = RENAN

>> LETRAS EMBARALHADAS:
Misturar as letras para as crianças descobrirem de quem é o nome ou qual a palavra. EX:

USLI = LUIS              IAB = BIA                 ANENR = RENAN

>> ALFABETO MÓVEL:
®     Manusear alfabetos de diferentes materiais e tamanhos.
®     Formar palavras espontaneamente e escrita orientada.
®     Explorar a topologia das letras.
®     Bingo, dominó e memória de letras.

®     Formar os nomes da turma questionando a posição das letras. Por exemplo: “Pus a primeira letra do nome de Camila. Onde ponho a segunda? Aqui ou aqui”? ( indicando à direita ou à esquerda da letra C ). Este tipo de desafio auxilia a criança na direcionalidade da escrita.


>> ALFABETO VIVO:
Representar as letras do alfabeto utilizando o próprio corpo.

>> CLASSIFICAR:
Letras retas e letras com curva. EX:

RETAS                                                          CURVAS
A   T  V  M...                                                   S  C  P  O...

Contar quantas pontas tem o H; quantas retas tem M, V, E; quantas curvas tem o C, P, B.

>> RELAÇÃO LETRA/SOM:
Jogos de memória e bingo relacionando figura e letra inicial.

>> SIMETRIA E ASSIMETRIA:

è Letras simétricas: A, I, M, H, O, T, U, V, X, W, Y
EX: Fazer metade da letra e deixar que as crianças completem.

è Letras assimétricas: B, C, D, E, F, G, J, K, L, N, P, Q, R, S, Z
EX: Listar as letras em várias posições e pintar a certa.

>> DESENHAR LETRAS NO AR:
è Uma variação é fechar os olhos e deixar que a professora segure uma das mãos e trace no ar uma letra para a criança identificar.
è Todos juntos, imitar o movimento da professora no ar e tentar descobrir qual é a letra.

>> CAIXA DE TEXTURAS
Dentro da caixa, colocar letras do alfabeto móvel em diferentes tamanhos e texturas para a criança descobrir qual é. Variar com objetos, identificando a sua letra inicial.

>>  Jogos de construção com blocos

>> Quebra-cabeças

>> Completar a figura conforme o modelo. EX:

>> Marcar as partes que formam o todo, conforme modelo.

>> Pintar as letras que formam uma palavra. Aumentar, gradativamente o número de palavras.

>> Pintar o desenho diferente

>> Músicas explorando deslocamentos e lateralidade

Dominó móvel
Este é um dominó muito mais divertido do que o tradicional, pois as próprias crianças serão as peças do dominó. É muito simples. Confeccione juntamente com as crianças plaquinhas (utilizando papel cartão, canetões e barbante) com figuras desenhadas e outras com a palavra correspondente às figuras. Deixe que as crianças corram pelo espaço livremente, “embaralhando as peças”. A um sinal seu, elas deverão formar duplas, encontrando a “peça” que corresponde a sua. Agora todos juntos, vamos conferir?
Caracol utilizando dois dados
Desenhe no chão, utilizando giz de lousa, um caracol (aqueles que a gente costumava brincar no nosso tempo...). Confeccione também, dois dados, sendo um tradicional, com números, e no outro, escreva as vogais Cada criança tem que jogar os dois dados (podem ser confeccionados com papelão e encapados com plástico do tipo contact) e, por exemplo, se a criança jogou e apareceu o número 2 e a vogal a, ela deverá andar 2 casas, porém, se antes disser uma palavra que comece com a vogal a. E assim sucessivamente, até que todas as crianças cheguem na cabeça do caracol. Vence a criança que chegar primeiro.
Equipe criativa
Neste jogo, as crianças serão estimuladas a escrever palavras usando a criatividade, além de poder trabalhar em equipe. Separe duas equipes, por exemplo: meninas X meninos. Cada equipe receberá uma cesta contendo diversas letras do alfabeto (pode-se utilizar o alfabeto móvel ou até mesmo pedaços de cartolina com as letras escritas). Estipule um tempo determinado, que você poderá marcar com uma ampulheta ou no seu relógio. Vence a equipe que conseguir escrever o maior número de palavras, até que o tempo se esgote. Quanto às regras, você poderá criá-las e mudá-las de acordo com o seu objetivo. Por exemplo: palavras começadas com a letra p, ou palavras de coisas que você pode encontrar na nossa sala de aula, palavras que contenha a vogal a, etc...
Competição de circuito e lousa
Este jogo é muito bom para as crianças que já conseguem escrever e que têm dificuldade em grafar alguma letra. Desenhe no chão dois circuitos iguais, utilizando giz de lousa ou fita crepe, “desenhando” várias vezes, uma determinada letra, por ex: aaaaaaaaaaaaa. Separe duas equipes. Cada equipe deverá formar uma coluna em frente ao circuito correspondente. A primeira criança de cada equipe irá começar correndo pelo circuito, fazendo com o seu corpo, o movimento correto da escrita daquela letra, até o final. Ao acabar a corrida, deverá ainda escrever na lousa uma palavra que se inicie com a letra do circuito. Essa criança voltará e baterá sua mão na mão do próximo colega (o primeiro da coluna) e se posicionará no final da coluna da sua equipe. O próximo colega fará o mesmo, até que o primeiro participante de uma das equipes, volte a ser o primeiro da coluna. Essa será a equipe vencedora! Ao final da brincadeira, você irá corrigir as palavras, juntamente com as crianças.
Detetive
Você deverá esconder pela sala de aula várias palavras e entregará para cada dupla de crianças, uma figura correspondente às palavras que você escondeu. Cada dupla deverá sair pela sala em busca de "sua" palavra. Vamos ver qual dupla foi a primeira a encontrar a palavra? Será que todas as duplas encontraram as palavras certas?
Idéias diferentes para bingos
• Em cada cartela, deve conter desenhos e palavras. Você irá “cantar” uma palavra e a criança deverá achar em sua cartela a palavra escrita ou desenhada. (um desafio a mais!).
• Ao invés de “cantar” a palavra pronta, você poderá “cantar” uma frase, por exemplo: “Usamos para escrever e não podemos apagar com a borracha”, a criança deverá procurar a palavra: caneta. (você deve formular o jogo com muito carinho, utilizando frases ou perguntas inteligentes, certificando-se de que haverá relação entre o que você “cantou” e o que há nas cartelas).
• Você poderá escrever nas cartelas palavras com letra bastão e cursiva e ao “cantá-las”, especificar. Por exemplo: Macaco, escrito em letra bastão.
• Você poderá fazer o bingo trabalhando nele o conteúdo que você está trabalhando em sala de aula. Por exemplo: meios de transporte. Nesse caso, você “cantará” apenas palavras como carro, avião, etc.
E por aí vai... Use a imaginação e lembre-se que o bingo, além de ser muito divertido, poderá ser um ótimo meio para você perceber as dificuldades dos seus alunos.