Cientistas põem na berlinda práticas de alfabetização do Brasil A teoria construtivista, que predomina na educação brasileira, não é comprovada pelos estudos científicos feitos em diversos países ao longo dos últimos vinte anos. As pesquisas, ao contrário, mostram que para uma alfabetização rápida e eficaz é essencial o desenvolvimento da capacidade de relacionar as letras aos sons correspondentes, o que ocorre muito mais facilmente com orientações explícitas.
Estas foram algumas das conclusões de três seminários internacionais realizados no Brasil em maio. Dois deles tiveram como palestrantes quase 50 cientistas de seis países e um público de mais de 800 pessoas. Foram eles o Seminário Internacional de Alfabetização na Perspectiva da Psicologia Cognitiva da Leitura, organizado por Maria Regina Maluf, e o IV Congresso Multidisciplinar de Transtornos da Aprendizagem e Reabilitação, organizado por Fernando Capovilla. LEIA MAIS
Ler e escrever ativa novas áreas do cérebro
Cientistas constatam que exercícios fonêmicos e de decodificação são essenciais para a alfabetização, que esta acelera a aquisição de vocabulário e que o contato constante com textos escritos contribui para ambos os processos. Por isso recomendam: fazer a criança ler e decodificar textos simples, mas também ler para ela em voz alta textos mais complexos. LEIA MAIS
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