Escrita espelhada
Esta primeira proposta estou retirando do livro de Rossana Ramos "200 dias de Leitura e Escrita na escola" da editora cortez:
" Nomes ao contrário
Esta atividade auxilia a percepção da sequencia de letras na escrita das palavras; a percepção, principalmente quando as crianças ainda estão na fase da escrita espelhada.
Procedimento:
escrevrer no quadro-de-giz, de trás para frente, os nomes de todos os alunos.
pedir-lhes que identifiquem esses nomes e os reescrevam no caderno da forma correta.
exemplo: anasor (para rosana), síul (para luís), adnama (para amanda)
Outras maneiras de realizar a atividade:
escrever no quadro de giz os nomes dos alunos com as letras misturadas. Por exemplo: orsnaa, lísu, madana.
escrever no quadro-de-giz os nomes dos alunos com as letras viradas ao contrário."
Boa aula!!!
Escrita espelhada Valquiria Miguel Luchezi
Por que será que algumas crianças espelham letras e números quando estão se alfabetizando? Os pais tomam um susto quando isso acontece e ficam sem saber porque a criança escreve as letras de trás para frente. Mas esse é um distúrbio relativamente comum e a criança deve ter um acompanhamento para poder lidar com esse probleminha.
Etimologicamente a palavra "dislexia" foi traduzida do latim e do grego como "distúrbio de linguagem". Porém, esse termo foi adotado para denominar um distúrbio no aprendizado da leitura e escrita. Mas isso não significa que qualquer criança com dificuldades de leitura possa ser identificada como um indivíduo disléxico.
A criança com dislexia apresenta condições intelectuais normais, porém poderá ler com deficiência e transformar ou deformar as palavras. É comum o disléxico apresentar algum déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória.
As maiores dificuldades do disléxico são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, trás e sobretudo, direita e esquerda. Já na leitura, fazem confusão entre certas letras como p e q; d e b; u e n; p e b.
Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
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* A criança depois que se apropria da escrita alfabética, enfrenta inúmeros problemas ortográficos e morfossintáticos, considerados normais para a fase em que se encontra. Porém, cabe ao professor/a fazer intervenções significativas para que ela se aproprie da escrita ortográfica.
Os principais problemas que emergem quando as crianças se apropriam da escrita alfabética são:
Leitura
�� Confusão de letras (trocas).
�� Soletração sem aglutinação.
�� Decodificação sem compreensão.
�� Leitura soletrada
Escrita
�� Transcrição fonética: tumati - kavalu = tomate - cavalo
�� Segmentação indevida: utumati = o tomate, com seguiu = conseguiu.
�� Juntura vocabular - uka valu = o cavalo, agente = a gente.
�� Troca do ão pelo am, i por u (e vice versa): paum = pão.
�� Ausência de nasalização: troca de m por n ou til (vice e versa): comseguiu - cõsegiu =
conseguiu.
�� Supressão ou acréscimo de letras.
�� Troca de letras / origem das palavras (etimologia): zino = sino, geito = jeito.
�� Escrita não segmentada: UKAVALUPIZONUTUMATI = o cavalo pisou no tomate.
�� Não registra silabas de estruturas complexas: os dígrafos, o padrão consoante-consoantevogal, a vogal dos encontros consonantais: vido - vidro.
�� Escrita sem significado (letras aleatórias).
�� Frases descontextualizadas.
�� Textos sem seqüência lógica.
�� Escrita espelhada: d por b, p por q.
�� Repetição de elementos de ligação.
�� Hipercorreção: coloo - colou, medeco - médico.
Intervenções para superação
�� Antes da produção de qualquer texto, deve-se fazer um momento preparatório e trabalhar sempre com os modelos.
�� Informar os tipos de texto que vai produzir ou reescrever.
�� Fazer a correção do texto:
Combinar com os/as alfabetizando/as todos os procedimentos e fazer "legenda" para correção do texto. Ou seja, para cada tipo de dificuldade criar uma legenda, como, por exemplo:
- V: ERRO DE ORTOGRAFIA.
- +: SEGMENTAÇÃO INDEVIDA.
- ▲: JUNTURA.
- ☼: PONTUAÇÃO.
- ☺: USO DE LETRAS MAIÚSCULA.
- ♥: TROCA DE LETRAS.
- □ : ENGOLIR LETRAS - SUPRESSÃO.
TRANSPOSIÇÃO DA PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA
SITUAÇÕES DIDÁTICAS ENVOLVENDO OS NÍVEIS DE ESCRITA
DA ESCRITA PRÉ-SILÁBICA A ESCRITA ALFABÉTICA
LETRAS
Letras do alfabeto: Jogos de alfabeto de materiais e tamanhos diferentes. Letras móveis para o/a aluno/a montar espontaneamente palavras. Bingo e memória de letras. Atividades de escrita com letras.
Nomeação e identificação: Criar tiras com o alfabeto e figuras para serem materiais de consulta.
Análise das formas posições das letras: Atividades de escrita para o/a aluno/a analisar, por exemplo, quantas pontas têm o H, quantas retas e utiliza no traçado do A, M, E, , quantas curvas temas letras C, P, etc.
Valor sonoro - relação letra/som: jogos de memória com figura e letra inicial. Bingo de figuras. Alfabeto vivo.
PALAVRAS
Nome próprio: Crachá com nome e foto ou desenho (auto-retrato feito pelo/a alfabetizando/a).
Montar o nome com letras móveis. Bingo de nomes, de fotos e/ou auto-retrato. Dominó de nomes (letra inicial / nome). Painel de chamada com cartões de nomes.
Análise da lingüística da palavra: Letra inicial e final, número de letras, letras repetidas, vogal, consoante. Atividades de escrita com palavras.
Memorização de palavras significativas: Atividades de escrita. Listas de palavras.
Conservação da escrita de palavras:
Atividades de escrita: complete, forca, enigma, "stop", cruzadinha.Listas de palavras.
FRASES E TEXTOS
Sentido-direção da escrita: Produção coletiva de listas, receitas, bilhetes, recados, etc (sendo o/a professor/a o/a escriba). Ler para o/a alfabetizando/a (apontando sempre onde está lendo).
Vinculação do discurso oral com texto escrito: Leitura de história e reescrita espontânea individual ou produção coletiva. Escrita de história vivida pelos/as alunos/as.
Junção de letras na formação das sílabas: Listas de palavras. Atividades de escrita: complete, forca, enigma, "stop", cruzadinha.
ESCRITA PRE-SILÁBICA
* Iniciar pelos nomes dos/as alfabetizando/as escritos em crachás, listados no quadro e/ou em cartazes.
* Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da escrita.
* Identificar o próprio nome e depois o de cada colega, percebendo que nomes maiores podem pertencer às crianças menores e vice-versa;
* Organizar os nomes em ordem alfabética, ou em "galerias" ilustradas com retratos ou desenhos;
* Criar jogos com os nomes: "lá vai a barquinha", dominó, memória, boliche, bingo;
* Fazer contagem das letras e confronto dos nomes;
* Confeccionar gráficos de colunas com os nomes seriados em ordem de tamanho (número de letras).
Fazer estas mesmas atividades utilizando palavras do universo dos/as alfabetizandos/as: rótulos de produtos conhecidos ou recortes de revistas (propagandas, títulos, palavras conhecidas).
* Classificar os nomes pelo som ou letra inicial, pelo número de letras, registrando-as * Copiar palavras inteiras;
* Contar número de letra ou palavra de uma frase;
* Pintar intervalos entre as palavras;
* Completar letras que faltam de uma palavra;
* Ligar palavras ao número de letras e a letra inicial;
* Circular ou marcar letra inicial ou final;
* Circular ou marcar letras iguais ao seu nome ou palavra chave.
* Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA SILÁBICA
* Fazer listas e ditados variados (de alfabetizandos/as ausentes e/ou presentes, de livros de histórias, de ingredientes para uma receita, nomes de animais, questões para um projeto).
* Trabalhar com textos conhecidos de memória, para ajudar na conservação da
escrita.
* Ditado de palavras do texto.
* Análise oral e escrita do número de sílaba, sílaba inicial e final das palavras do texto.
* Lista de palavras com a mesma silaba final ou inicial;
* Escrever palavras dado a letra inicial;
* Ligar desenho a primeira letra da palavra;
* Usar jogos e brincadeiras (forca, cruzadinhas, caça-palavras);
* Organizar supermercados e feiras; fazer "dicionário" ilustrado com as palavras aprendidas, diário da turma, relatórios de atividades ou projetos com ilustrações e legendas;
* Propor atividades em dupla (um dita e outro escreve), para reescrita de notícias, histórias, pesquisas, canções, parlendas e trava-línguas.
* Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA SILÁBICAALFABÉTICA
* Ordenar frases do texto;
* Completar frases, palavras, sílabas e letras das palavras do texto;
* Dividir palavras em sílabas;
* Formar palavras a partir de sílabas;
* Ligar palavras ao número de sílabas;
* Produção de textos, ditados, listas.
ESCRITA ALFABÉTICA
* Investir em conversas e debates diários.
* Possibilitar o uso de estratégias de leitura, além da decodificação.
* Considerar o "erro" como construtivo e parte do processo de aprendizagem.
* Produção coletiva de diversos tipos de textos.
* Análise lingüística das palavras.
* Reescrita de texto (individual / coletiva).
* Revisão de texto.
* Atividades de escrita: complete, forca, enigma, stop, cruzadinha, lacunado, caça-palavra.
OBSERVAÇÃO
É de fundamental importância que o/a professor:
�� Iniciar o processo de alfabetização com textos que os/as alfabetizando/as conheçam de memória, para ajudar na conservação da escrita e na relação entre o escrito e o falado Ele/a deverá sugerir que as crianças acompanhem a leitura com o dedo, apontando palavra por palavra.
�� Trabalhar com modelos estáveis de escrita, como, por exemplo, lista de palavras do texto, para que se possa conservar a escrita.
�� Fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos/as alfabetizandos/as com a escrita convencional, ou seja, entre o padrão oral e o padrão escrito.
�� Propiciar atos de leitura e escrita para as crianças para que elas aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.
�� Trabalhar em pequenas equipes, agrupando os/as alfabetizandos/as conforme os níveis próximos de escrita. Isto garante que crianças com diferentes níveis possam confrontar suas hipóteses, gerando conflitos cognitivos e avanços conceituais.
�� Propor atividades, por meio de situações problemas, que as crianças possam resolver e colocar em jogo o que sabem, para aprender o que ainda não sabem. Isto garantirá o trabalho com a auto-estima e o autoconceito dos/as alfabetizandos/as, que são imprescindíveis para o processo de aprendizagem. Porém, evitar que crianças com o mesmo nível de escrita sejam agrupadas entre si, já que a intenção do agrupamento heterogêneo é interação e a troca de conhecimentos entre os/as alfabetizandos/as com diferentes hipóteses de escrita.
�� Na sala de aula deve conter: cartazes com o alfabeto escrito em letras maiúsculas e minúsculas, cursiva e bastão; só com as vogais, só com as consoantes; com os números; com o nome da escola e do/a professor/a; Listas com os nomes dos/as alfabetizandos/as, dos/as aniversariantes, palavras, frases e textos (que circulam socialmente) trabalhados. Em outras palavras, fazer da sala de aula um ambiente rico em atos de leitura e escrita, que é propício para a alfabetizar letrando, isto é, ensinar ler e escrever por meio das práticas sociais de leitura e escrita.
LETRAS ESPELHADAS: O QUE FAZER?
Espelhar letras e números é comum no início da alfabetização, mas este ano tenho um grande número de crianças da turminha do meu 2º ano “virando” tudo! Com a ajuda da minha querida colega, professora da Sala de Recursos e especialista em Ensino Especial, a Lisi, comecei a pesquisar o assunto para poder ajudar os alunos a superar suas dificuldades.
Por ser ainda o 2º ano de alfabetização, algumas trocas fazem parte, já que as crianças estão sistematizando suas hipóteses de escrita, porém alguns alunos espelham palavras e frases inteiras. Pesquisando sobre o assunto, descobri que esta pode ser uma característica de DISGRAFIA. Mas isso não significa que as crianças que espelham letras e números sejam disgráficos! Os especialistas não consideram o ‘espelhamento’ um problema de aprendizagem, dependendo da idade da criança.
Jesus Garcia coloca que uma disgrafia típica seria a escrita em espelho, ou escrita espelhada. A criança que escreve em espelho não tem uma representação estável dos traços componentes dos grafemas e possui apenas parte da informação, por isso, produz uma confusão e uma escrita em espelho.
Segundo Valquiria Miguel Luchezi, algumas das possíveis causas são: déficit no domínio da ação, da motricidade, da organização temporo-espacial e na dominância lateral, podendo ser acrescentados distúrbios de atenção e da memória. As maiores dificuldades são situar as diversas partes de seu corpo, umas em relação às outras, as noções de alto, baixo, frente, atrás e sobretudo, direita e esquerda. Cada letra é percebida isolada e corretamente, mas as relações que a criança estabelece entre elas não são estáveis, dependem do sentido de deslocamento do seu olhar, esquerda-direita, ou vice-versa.
A coordenadora pedagógica Bettina Aroucha, explica que o motivo mais comum para as crianças em fase de alfabetização escreverem espelhado relaciona-se à imaturidade dos neurônios, que ainda não permite à criança um domínio completo de posições e direções espaciais. A lateralidade também pode estar indefinida, impossibilitando o aluno de transferir as noções de direita e esquerda para algo externo a si próprio, no caso, a folha de papel. Ele é capaz, por exemplo, de mostrar sua mão direita, dizer quem está sentado do seu lado esquerdo, mas ainda não identifica o lado direito de um colega à sua frente ou a posição da letra P.
Betina também afirma que outro fator responsável pelo espelhamento nessa idade é a chamada “fase de ensaios”. Até atingir a escrita alfabética a criança faz várias tentativas nas quais cria e recria o sistema de escrita. Nesse processo, podem aparecer números no meio das palavras, ou letras e frases invertidas, pois os aspectos gráficos não são a preocupação maior da criança. O que ela quer é descobrir com quantas e quais letras se escreve uma palavra.
Para Luciana Márcia dos Santos, a construção da escrita é um dos últimos processos de aprendizagem e um dos mais complexos a ser adquirido pelo homem. Fundamentada em Piaget, considera que a origem do desenvolvimento cognitivo dá-se de dentro para fora, ocorrendo em função da maturidade do sujeito. Mesmo sabendo que o ambiente poderá influenciar no desenvolvimento cognitivo, sua ênfase recai no aspecto biológico, ressaltando a maturidade do desenvolvimento. Tanto como no raciocínio, o social e o afetivo também se equilibram de acordo com o crescimento do individuo.
Para Piaget, as atividades mentais, assim como as atividades biológicas, têm como objetivo a nossa adaptação ao meio em que vivemos. De acordo com essa postura teórica a mente é dotada de estruturas cognitivas pelas quais o indivíduo intelectualmente se adapta e organiza o meio. Toda criança, a partir dessa perspectiva nasceria com alguns esquemas básicos - reflexos - e na interação com o meio iria construindo o seu conhecimento a respeito do mundo, desenvolvendo e ampliando seus esquemas.
A idéia, então, é oferecer atividades para tentar superar as hipóteses iniciais, provocando desequilíbrios para que novas assimilações e acomodações ocorram. Por isso é necessário fazer sempre a análise e a reflexão lingüística das palavras, confrontando as hipóteses de escrita dos alfabetizandos com a escrita convencional. Também é fundamental propiciar atos de leitura e escrita às crianças para que aprendam ler lendo e a escrever escrevendo, por meio de atividades significativas e contextualizadas. Elas deverão ler textos mesmo quando ainda não sabem ler convencionalmente, apoiando-se inicialmente na memória e ilustração.
Agora que descobri as principais características desta dificuldade que meus alunos estão passando, vou atrás de atividades para integrar ao meu planejamento diário. Depois, os casos mais graves serão encaminhados à Sala de Recursos, para que a professora especialista possa fazer uma avaliação adequada e os encaminhamentos necessários.
::ALGUMAS ATIVIDADES::
>> NOME AO CONTRÁRIO:
Escrever os nomes (ou palavras já conhecidas) de trás para frente, para descobrir qual é e reescrever no caderno da forma correta. EX:
SÍUL = LUIS AIB = BIA NANER = RENAN
>> LETRAS EMBARALHADAS:
Misturar as letras para as crianças descobrirem de quem é o nome ou qual a palavra. EX:
USLI = LUIS IAB = BIA ANENR = RENAN
>> ALFABETO MÓVEL:
® Manusear alfabetos de diferentes materiais e tamanhos.
® Formar palavras espontaneamente e escrita orientada.
® Explorar a topologia das letras.
® Bingo, dominó e memória de letras.
® Formar os nomes da turma questionando a posição das letras. Por exemplo: “Pus a primeira letra do nome de Camila. Onde ponho a segunda? Aqui ou aqui”? ( indicando à direita ou à esquerda da letra C ). Este tipo de desafio auxilia a criança na direcionalidade da escrita.
>> ALFABETO VIVO:
Representar as letras do alfabeto utilizando o próprio corpo.
>> CLASSIFICAR:
Letras retas e letras com curva. EX:
RETAS CURVAS
A T V M... S C P O...
Contar quantas pontas tem o H; quantas retas tem M, V, E; quantas curvas tem o C, P, B.
>> RELAÇÃO LETRA/SOM:
Jogos de memória e bingo relacionando figura e letra inicial.
>> SIMETRIA E ASSIMETRIA:
è Letras simétricas: A, I, M, H, O, T, U, V, X, W, Y
EX: Fazer metade da letra e deixar que as crianças completem.
EX: Fazer metade da letra e deixar que as crianças completem.
è Letras assimétricas: B, C, D, E, F, G, J, K, L, N, P, Q, R, S, Z
EX: Listar as letras em várias posições e pintar a certa.
>> DESENHAR LETRAS NO AR:
è Uma variação é fechar os olhos e deixar que a professora segure uma das mãos e trace no ar uma letra para a criança identificar.
è Todos juntos, imitar o movimento da professora no ar e tentar descobrir qual é a letra.
>> CAIXA DE TEXTURAS
Dentro da caixa, colocar letras do alfabeto móvel em diferentes tamanhos e texturas para a criança descobrir qual é. Variar com objetos, identificando a sua letra inicial.
>> Jogos de construção com blocos
>> Quebra-cabeças
>> Completar a figura conforme o modelo. EX:
>> Marcar as partes que formam o todo, conforme modelo.
>> Pintar as letras que formam uma palavra. Aumentar, gradativamente o número de palavras.
>> Pintar o desenho diferente
>> Músicas explorando deslocamentos e lateralidade
Dominó móvel
Este é um dominó muito mais divertido do que o tradicional, pois as próprias crianças serão as peças do dominó. É muito simples. Confeccione juntamente com as crianças plaquinhas (utilizando papel cartão, canetões e barbante) com figuras desenhadas e outras com a palavra correspondente às figuras. Deixe que as crianças corram pelo espaço livremente, “embaralhando as peças”. A um sinal seu, elas deverão formar duplas, encontrando a “peça” que corresponde a sua. Agora todos juntos, vamos conferir?
Caracol utilizando dois dados
Desenhe no chão, utilizando giz de lousa, um caracol (aqueles que a gente costumava brincar no nosso tempo...). Confeccione também, dois dados, sendo um tradicional, com números, e no outro, escreva as vogais Cada criança tem que jogar os dois dados (podem ser confeccionados com papelão e encapados com plástico do tipo contact) e, por exemplo, se a criança jogou e apareceu o número 2 e a vogal a, ela deverá andar 2 casas, porém, se antes disser uma palavra que comece com a vogal a. E assim sucessivamente, até que todas as crianças cheguem na cabeça do caracol. Vence a criança que chegar primeiro.
Equipe criativa
Neste jogo, as crianças serão estimuladas a escrever palavras usando a criatividade, além de poder trabalhar em equipe. Separe duas equipes, por exemplo: meninas X meninos. Cada equipe receberá uma cesta contendo diversas letras do alfabeto (pode-se utilizar o alfabeto móvel ou até mesmo pedaços de cartolina com as letras escritas). Estipule um tempo determinado, que você poderá marcar com uma ampulheta ou no seu relógio. Vence a equipe que conseguir escrever o maior número de palavras, até que o tempo se esgote. Quanto às regras, você poderá criá-las e mudá-las de acordo com o seu objetivo. Por exemplo: palavras começadas com a letra p, ou palavras de coisas que você pode encontrar na nossa sala de aula, palavras que contenha a vogal a, etc...
Competição de circuito e lousa
Este jogo é muito bom para as crianças que já conseguem escrever e que têm dificuldade em grafar alguma letra. Desenhe no chão dois circuitos iguais, utilizando giz de lousa ou fita crepe, “desenhando” várias vezes, uma determinada letra, por ex: aaaaaaaaaaaaa. Separe duas equipes. Cada equipe deverá formar uma coluna em frente ao circuito correspondente. A primeira criança de cada equipe irá começar correndo pelo circuito, fazendo com o seu corpo, o movimento correto da escrita daquela letra, até o final. Ao acabar a corrida, deverá ainda escrever na lousa uma palavra que se inicie com a letra do circuito. Essa criança voltará e baterá sua mão na mão do próximo colega (o primeiro da coluna) e se posicionará no final da coluna da sua equipe. O próximo colega fará o mesmo, até que o primeiro participante de uma das equipes, volte a ser o primeiro da coluna. Essa será a equipe vencedora! Ao final da brincadeira, você irá corrigir as palavras, juntamente com as crianças.
Detetive
Você deverá esconder pela sala de aula várias palavras e entregará para cada dupla de crianças, uma figura correspondente às palavras que você escondeu. Cada dupla deverá sair pela sala em busca de "sua" palavra. Vamos ver qual dupla foi a primeira a encontrar a palavra? Será que todas as duplas encontraram as palavras certas?
Idéias diferentes para bingos
• Em cada cartela, deve conter desenhos e palavras. Você irá “cantar” uma palavra e a criança deverá achar em sua cartela a palavra escrita ou desenhada. (um desafio a mais!).
• Ao invés de “cantar” a palavra pronta, você poderá “cantar” uma frase, por exemplo: “Usamos para escrever e não podemos apagar com a borracha”, a criança deverá procurar a palavra: caneta. (você deve formular o jogo com muito carinho, utilizando frases ou perguntas inteligentes, certificando-se de que haverá relação entre o que você “cantou” e o que há nas cartelas).
• Você poderá escrever nas cartelas palavras com letra bastão e cursiva e ao “cantá-las”, especificar. Por exemplo: Macaco, escrito em letra bastão.
• Você poderá fazer o bingo trabalhando nele o conteúdo que você está trabalhando em sala de aula. Por exemplo: meios de transporte. Nesse caso, você “cantará” apenas palavras como carro, avião, etc.