Objetivos:
- Promover momentos de vivência lúdica e socialização.
- Favorecer o aprendizado de regras.
- Trabalhar o movimento e a expressão corporal.
Conteúdo:
Movimento.
Anos:
Com as devidas adaptações, estas atividades podem ser feitas com turmas de creche ou de pré-escola.
Tempo estimado:
O ano todo, uma vez por semana.
Material necessário:
Giz (ou carvão) e pedrinhas.
Desenvolvimento:
Regras do caracol:
Para a creche:
Uma
por vez, as crianças saltam, de casa em casa, em direção ao centro do
caracol, que é o céu. Chegando lá, descansam e voltam à primeira casa.
Elas podem pular com os dois pés e, para isso, as casas são um pouco
maiores do que as usadas com as turmas do pré. Não vale pisar nas linhas
ou fora.
Para a pré-escola:
As
casas podem ser um pouco menores e numeradas e só vale pular num pé só.
Cada criança lança uma pedrinha no 1 e começa a pular de casa em casa a
partir do número 2. No céu, ela descansa e faz o percurso de volta,
recolhendo a pedra e continuando os pulos até terminar. Já fora do
caracol, ela lança a pedrinha no 2, no 3 e assim por diante. Quem pisar
nas linhas, saltar fora, jogar a pedra na casa errada ou se esquecer de
pegá-la perderá a vez.
Regras da toca do coelho:
Para a creche:
O
número de círculos é igual ao de crianças. Cada uma se posiciona dentro
de uma toca. Juntas, todas cantam o versinho "coelho sai da toca, um,
dois, três!". No fim da frase, todos saem de seu círculo e procuram um
novo o mais rápido que conseguirem. Nessa faixa etária, a simples troca
de toca já é um desafio.
Para a pré-escola:
Há
um círculo a menos do que o número de crianças. Elas tiram na sorte
quem será a raposa, ou seja, o pegador. O restante da turma, depois de
cantar "coelho sai da toca, um, dois, três!", trocam de casa enquanto a
raposa tenta capturar um coelho. Quem for pego se torna o novo pegador.
Regras do labirinto:
Para a creche:
Uma
possibilidade é estabelecer um ponto no desenho, bem distante da
criança, e pedir para que ela chegue até lá. O desafio é seguir apenas
pelas linhas riscadas no chão.
Para a pré-escola:
As
crianças tiram na sorte quem será o pegador, que começa o jogo no
centro do círculo. Os demais participantes escolhem posições em outros
lugares do circuito. Só é permitido andar e correr sobre as linhas. Ao
encontrar um amigo, é preciso dar a volta e escolher outro caminho. Quem
for capturado também passa a seguir os amigos. Vence o último a ser
pego. Se a classe for grande, divida a turma em blocos para evitar
congestionamentos.
Regras do circuito:
Para a creche:
As
crianças percorrem trilhas riscadas no chão pisando em linhas retas e
curvas. A graça é variar os modos de completar os circuitos: caminhando
depressa, pulando com os dois pés, andando de lado ou com as mãos dadas
com um amigo.
Para a pré-escola:
Além
de ganhar círculos e elipses de diferentes tamanhos, o circuito pode
conter elementos variados, incluídos pelo professor e também pelos
pequenos. Alguns exemplos: colchonetes para cambalhotas, cordas que vão
de um apoio a outro para que elas passem por baixo, túneis e rolos como
obstáculos para saltos. No início da brincadeira, mostre como atravessar
os obstáculos. Em um segundo momento, deixe trechos em branco para que
as crianças inventem movimentos ou bifurque o caminho para que elas
escolham entre um e outro desafio. Mais tarde, também é possível dividir
a turma em grupos para que construam percursos sozinhos.
Avaliação:
De
acordo com a faixa etária das crianças, observe se elas praticam os
movimentos exigidos com mais qualidade, incluem novas expressões
corporais em seu repertório, aproveitam as oportunidades de socialização
para avançar em questões como colaboração e competição, conseguem
seguir regras cada vez mais elaboradas e constroem jogos.
Fonte: Site da Revista Nova Escola
Consultoria: Ana Paula YazbekPedagoga e capacitadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila,
Fernanda Ferrari Arantes
Psicóloga, psicanalista e professora de Educação Infantil da Escola Viva.
Marcelo Jabu
Autor dos PCNs de Educação Física.