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sábado, 2 de junho de 2012

Linguistica de texto

Caracterização linguística dos textos


Os textos, como meio de comunicação, expõem as diferentes intenções do(a) emissor(a): informar, convencer, seduzir, comunicar, avisar, entreter, orientar, sugerir, receitar, dentre outros. de acordo com essas e muitas outras intenções e levando em conta a função dos textos, eles podem ser caracterizados em:

TEXTOS HUMORÍSTICOS:
* Histórias em quadrinhos
* Piadas
* Adivinhações
* Jogos
* Charges
* Cartuns


TEXTOS LITERÁRIOS:
* Contos
* Lendas
* Fábulas
* Poemas
* Parlendas
* Trava-línguas
* Cantigas de roda
* Crônicas
* Diários
* Novelas

TEXTOS INSTRUCIONAIS:
* Receitas
* Manuais de Instruções
* Regras de Jogos
* Regulamento

TEXTOS INFORMATIVOS:
* Pesquisas
* Biografias
* Notas de enciclopédias
* Artigos
* Mapas
* Definições
* Relatos de experiências

TEXTOS JORNALÍSTICOS:
* Notícias
* Reportagens
* Entrevistas
* Anúncios
* Carta do Leitor
* Notícias de rádio e tv

TEXTOS INTERPESSOAIS:
* Carta (vários tipos)
* Bilhetes
* Telegramas
* Convites
* Agradecimentos
* Atas

TEXTOS PUBLICITÁRIOS:
* Avisos
* Folhetos
* Murais
* Cartazes
* Faixas
* Anúncios
* Outdoors
* Placas
* Inscrições em muros
* Endereços Eletrônicos
* Internet
Fonte: Coleção Armazém de textos- Editora Fapi

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Poemas para trabalhar em sala de aula

Vinícius de Moraes

AS BORBOLETAS
Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na paz
As belas
Borboletas
Borboletas brancas
São alegres e francas.
Borboletas azuis
Gostam muito de luz.
As amarelinhas
São tão bonitinhas!
E as pretas, então...
Oh, que escuridão!

O ELEFANTINHO
Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
_ Ah! estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!
A CASA
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
fazer pipi
Porque penico não tinha ali.
Mas era feita com muito esmero na
Rua dos Bobos
número zero.
O PATO
Lá vem o pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o pato
Para ver o que que há.

O pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo
Comeu um pedaço de jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.

CEcília Meireles
O ECO
O menino pegunta ao eco
onde é que ele se esconde.
Mas o eco só responde: "Onde?"
"Onde?"

O menino também lhe pede:
"Eco, vem passear comigo!"

Mas não sabe se o eco é amigo
ou inimigo.

Pois só lhe ouve dizer:
"Migo!"


TANTA TINTA

Ah! Menina tonta,
Toda suja de tinta
mal o Sol desponta!

(Sentou-se na ponte,
muito desatenta...
E agora se espanta:
Quem é que a ponte pinta
com tanta tinta?...)
A ponte aponta
e se desponta.
A tontinha tenta
limpar a tinta,
ponto por ponto
e pinta por pinta...

Ah! a menina tonta!
Não viu a tinta da ponte!

Carlos Drummond de Andrade

NO MEIO DO CAMINHO

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca esquecerei desse
acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio
do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra


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